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terça-feira, 28 de julho de 2020



SALAZAR

Quando no final dos anos 20 Salazar chega ao governo está Estaline a consolidar o seu poder em Moscovo.
Durante os anos 30 é a vez de Hitler ir conquistando o poder na Alemanha.
Sem Salazar e com a guerra de Espanha, Portugal teria sido Nazi ou Estalinista, com tudo o que isso teria implicado para nós e para a Europa. Quem não compreende isso, não compreende nada de Historia.
Infelizmente, a seguir à segunda Guerra Mundial não foi feita a transição democrática, mas isso teve muitos e diversos culpados.

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terça-feira, 21 de julho de 2020



OS TRÊS "AJUDAS" AO SUCESSO DO ACORDO EUROPEU

Depois de referir as três mulheres que foram as grandes protagonistas do sucesso do acordo europeu, não me ficaria bem não referir os três ajudas do sexo "forte" (ex?) mais importantes para este sucesso.
Emanuel Macron que possibilitou o eixo franco-alemão e que conseguiu até disfarçar a sua imensa vaidade, para tornar as coisas mais fáceis.
Charles Michel, o presidente do Conselho Europeu, que, discreta e diligentemente, ao longo de meses foi fazendo o trabalho de casa.
E, "last but not least", Boris Johnson, sem a ajuda do qual qualquer acordo seria impossível.
O Brexit tirou da mesa de negociações aquele que seria o país mais dificil para o sucesso deste acordo, com ou sem Boris.
Obrigado Boris!


À BEIRA DO PRECIPÍCIO? (23 ABRIL)

Será que esta senhora, com ar frágil e simpatico, vai conseguir o que tantos homens, mais ou menos carrancundos, nunca conseguiram?
Se assim for, finalmente a Europa terá um líder para defender e potenciar a nossa posição no mundo.
Agora, passados três meses, ficou claro que foram essencialmente ela e Angela Merkel (ou vice-versa), que tornaram possível esta "revolução" europeia, importante pelos financiamentos possibilitados mas sobretudo pela emissão de dívida comum e por toda uma nova lógica para o orçamento europeu, que abre um novo mundo de possibilidades.
Outra mulher foi também determinante para "ir aguentando as coisas" enquanto o acordo europeu não saía, foi Christine Lagarde que à frente do BCE foi impedindo o desastre.
Ursula, Angela e Christine, quem diria?

sexta-feira, 10 de julho de 2020



ANA GOMES - PRESIDENTE??

O nosso país sofre ainda de uma série de problemas estruturais graves, que nos impedem de ombrear com os outros países desenvolvidos, em especial do Ocidente mas também já da Àsia.
A solução da maior parte daqueles problemas não é fácil, por ser complexa, demorada e cara.
No entanto, a solução para um dos maiores problemas do país, não tem custos e não tem também de ser demorada.
Esse problema chama-se CORRUPÇÃO, que é grave entre nós, em especial nas elites, públicas e privadas.
Se continuarmos por este caminho, a corrupção estender-se-á a toda a sociedade e tornar-se-á endémica.
Portugal será então apenas mais um Estado falhado, com toda a miséria, violência e insegurança a isso associadas.
Dizem alguns que corrupção existe em todos os países, até em países grandes e ricos, isso será verdade em alguns casos, mas não justifica o abandono da luta contra a corrupção.
Essa luta é especialmente necessária porque a corrupção é muito mais grave nos países pequenos e pobres, isto porque, enquanto nos países grandes a corrupção origina essencialmente a transferência ilegítima de riqueza entre diferentes agentes sociais internos, nos países pequenos, a quase totalidade das transferências ilegítimas é feita para o exterior.
Na verdade os nossos corruptos são, em última análise, essencialmente comissionista de interesses estrangeiros, pelo que as perdas para o país são incomensuravelmente maiores do que as comissões recebidas.
Porque ninguém em Portugal ataca a corrupção de forma séria?
Onde está a preocupação do PR, do Parlamento, do Governo, do PS, do PSD e por aí fora, com o fenómeno da corrupção entre nós?
Desinteresse? Receio? Conivência?...? ...?
Gostamos muito de falar da nossa imensa dívida pública, não será que mais de 50% dela é fruto da corrupção?
Toda a má gestão, pública e privada, acabam sempre na dívida publica, que, de uma forma ou de outra, vai sendo obrigada a tapar os buracos criados por esses erros/crimes de gestão.
Que país seríamos hoje se a nossa dívida fosse menos de metade da actual?
Não existe meritocracia possível numa sociedade corrupta.
As sociedades corruptas têm sempre de seleccionar para cargos de poder uma parte grande de quadros "acessíveis à corrupção", em lugar de optar sistemáticamente pelos melhores, para cada cargo, em cada momento.
Este círculo vicioso só será interrompido quando houver efectiva vontade política para que ele acabe.
Onde anda essa VONTADE POLÍTICA?
É aqui que entra Ana Gomes.
Ela pode muitas vezes ser exaltada e precipitada, por vezes vê corrupção onde apenas existem negócios mais agressivos, tende a imaginar fascistas onde eles não existem, ela terá todos esses, e outros defeitos, mas tem a enorme vantagem de ter um curriculum de coragem no combate público á corrupção, quer em Portugal, quer mesmo no âmbito Europeu.
Não sei se Ana Gomes pode ser a solução, nem sequer a conheço.
O que sei é que o país não pode continuar a ter um problema estrutural como é o da corrupção, com custos colossais para toda a sociedade e que, a prazo, levará mesmo ao nosso próprio desaparecimento como país.
Isto não pode continuar a acontecer, tanto mais que existe solução "rápida e barata" para o problema, ela chama-se apenas VONTADE POLÍTICA!
Como disse, não sei se a Ana Gomes é a solução, mas sei que terá que ser alguém com as características dela, em termos de energia, coragem, tenacidade e frontalidade.
Esse combate nunca será feito por nenhum político do "establishment", na verdade estão todos demasiado comprometidos para o fazer, mesmo que não directamente envolvidos nela.
Esta é talvez a única grande reforma estrutural que pode ser feita por um PR sem poder executivo.
Um Presidente que vença as eleições sob esta bandeira, terá toda a legitimidade (assim como a óvia obrigação) de pressionar o Legislativo e o Executivo para que as reformas necessárias se façam.
Marcelo foi um Presidente conjunturalmente importante, ele reduziu enormemente o nível de crispação na sociedade portuguesa.
Agora vamos precisar de um Presidente estruturalmente importante, que obrigue os políticos a finalmente atacar seriamente problema da CORRUPÇÃO.
Quem será esse Presidente?
Gosto
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terça-feira, 7 de julho de 2020



TAP - À CONTA DO SONHO IMPERIAL
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Há mais de 30 anos, em 1988 ou 89, eu andava a pressionar o então Ministro da Obras Públicas, João Maria Oliveira Martins, no sentido de se avançar com a privatização da TAP (na época eu era Secretario de Estado dos Transportes Exteriores e das Comunicações).
Talvez já um pouco farto de me aturar, um dia o ministro diz-me: "na próxima semana o Cavaco vem cá almoçar comigo e você vem também e fala sobre a TAP".
A minha esperança de convencer Cavaco Silva era perto de zero, tratava-se apenas de ver se conseguia alguma abertura para estudar a questão.
À maneira de Cavaco, quando o assunto não lhe interessava, fazia de conta que mal ouvia, nem sequer levantava questões ou pedia mais informação, simplesmente mudava de assunto. Assim foi também com a TAP.
Depois de umas dezenas de anos e de muitos milhares de milhões perdidos, chegámos à situação actual.
Com a evolução do transporte aéreo mundial a racionalidade das companhias de bandeira foi desaparecendo gradualmente.
No nosso caso, com a descolonização e depois da grande operação que foi o regresso dos "retornados," a TAP, ou era totalmente reestruturada e redimensionada, ou convertia-se no elefante branco em que se converteu.
Ironicamente, reestruturar a TAP provou ser bem mais difícil do que todo o processo de descolonização, ou até que o redimensionamento das Forças Armadas, apesar de terem sido estas que fizeram a revolução.
A TAP sempre foi uma empresa com muitas e diversas "tetas", onde à esquerda e à direita muita gente se foi alimentando.
Os diversos responsáveis que foram passando pela empresa sempre souberam navegar muito bem no meio de interesses diversos, desde os sindicatos que na pratica impediam o aumento da produtividade e a melhoria da qualidade dos serviço prestados, até às Regiões Autónomas com as suas exigências que eram utilizadas pelas sucessivas administrações da TAP como "prova da indispensabilidade da sua existência."
A TAP foi assim sobrevivendo, ao serviço de interesses corporativos e outros, sem qualquer racionalidade empresarial.
Apenas com a chegada da "gestão brasileira" à empresa em 2.000, pela primeira vez se introduziu alguma racionalidade na gestão da empresa.
Infeliz e inexplicavelmente, foi essa mesma gestão que decidiu a compra da empresa de manutenção no Brasil (VEM), que se converteu no novo grande cancro da TAP.
Aquela aquisição veio anular todas as vantagens que tinham sido obtidas com a melhoria da gestão corrente e com o reforço da presença no mercado brasileiro, presença essa que permitiu até a Lisboa tornar-se um Hub de alguma importância no eixo Europa-América do Sul.
Depois da apressada privatização feita pelo governo de Passos Coelho, aquela "administração brasileira" foi substituída por uma nova administração que apostou tudo numa expansão muito agressiva e alavancada da empresa, aproveitando uma conjuntura mundial extremamente favorável e procurando desta vez fortalecer a presença também no Atlântico Norte.
O sonho de transformar Lisboa num Hub importante a nível internacional, mesmo sem que a cidade tivesse um aeroporto para tal, chegou a parecer possível, sonho esse que até pouco tempo antes ninguém se atreveria sequer a ter.
Com o governo PS, o relacionamento da empresa com o Estado veio a complicar-se de forma crescente, mas o que verdadeiramente impediu este novo "voo" da TAP foi a Pandemia que deitou por terra todas as companhias aéreas e foi quase mortal para a TAP com o seu projecto altamente alavancado.
Fica por saber se esse "novo sonho" de um grande Hub em Portugal teria sido realizável, caso o "azar" não tivesse vindo tão rápido e tão forte..
Agora, resta apenas a dúvida sobre se ainda alguma coisa se pode salvar desse projecto.
Salvar a "velha TAP" que já deveria ter morrido logo depois do último voo da grande operação de retorno de 1975, certamente que não vale a pena,.
Ter uma nova TAP enxuta e que possibilite um "mini-hub" em Lisboa, seria importante para que não fiquemos reduzidos a um país com meia dúzia de aeroportos dependentes de diversos hubs externos e em especial do Hub de Madrid.
Vamos ver qual é a capacidade deste governo, que parece até aqui não ter feito grande esforço para encontrar as melhores soluções para a empresa, para efectivamente viabilizar a sempre adiada reforma da TAP.
Nuno Alvares, Abel Veloso e 43 outras pessoas
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