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segunda-feira, 6 de abril de 2020



COVID - PORTUGAL NÃO ESTÁ BEM

Tenho defendido a utilização de um indicador para medir o nível de "controle da epidemia" em cada país, esse indicador foi o 1º a indicar a reversão da situação na China, depois na Coreia, e também na Europa, com a Alemanha, a Belgica, a Suissa, etc
Há já mais de uma semana, aquele indicador deu essa informação de reversão em relação a Espanha, como aqui referi, e nessa altura também as primeiras indicações de que a situação em Italia começava a melhorar, melhoria essa que se veio a concretizar na passada sexta-feira.
O indicador é obtido pela divisão da soma do nº de mortos e de de casos graves pelo nº de recuperados, seria portanto:
(mortos+graves)/recuperados.
Como os criterios de recolha e divulgação de dados variam de país para país e também ao longo do tempo os resultados têm de ser analisados com cuidado.
Apesar disso até agora apenas no caso da Dinamarca constatei um erro significativo, isto porque durante algum tempo o país se atrasou na informação do nº de recuperados, pelo que quando essa correcção foi feita o indicador passou de muito negativo (acima de 1), para muito positivo.
Neste momento existe na Europa uma serie de países que, face à informação divulgada, estão numa situação muito negativa, são Portugal, a Holanda, a Suécia, o RU, a Irlanda e a Noruega, isto para além de outros países em que a pouca informação disponivel não permite calculos minimamente seguros.
Em todos aqueles países europeus o nºde mortos somado com o de casos graves é muitas vezes superior ao nº de recuperados.
São apenas problemas de informação estatística ou tratam-se de facto de situações totalmente fora de controle?
Esta dúvida é especialmente importante em relação a Portugal, por sermos o parente pobre desta lista e, portanto, quem terá menos dinheiro para tentar resolver o problema, se ele for real.
Outro caso interessante são os EUA, onde o descalabro prevísivil ainda não aconteceu, o referido indicador tem andado pouco acima de 1, o que significa que embora o sistema esteja sob enorme stress ainda não entrou em ruptura, este facto, conjugado as melhorias sentidas em NY,, talvez venham a permitir que o anunciado desastre total não aconteça.

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