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segunda-feira, 16 de novembro de 2015



MARCELO CANDIDATO À COROAÇÃO?

Compreende-se que Marcelo não queira ser refém dos partidos da centro-direita, que, para mais, também nunca o apoiaram de forma explícita. Um PR tem de mostrar capacidade de pôr sempre os interesses nacionais acima dos interesses, ou visões, dos grupos que apoiam a sua eleição. Mas Marcelo  também não pode ignorar donde poderá vir a grande maioria dos seus votos.
Apesar do imenso apoio de que dispõe à partida, Marcelo tem diversos problemas difíceis pela frente. Tem de se afastar da sua imagem de comentador, pelo que não pode continuar a falar sobre tudo e mais alguma coisa, o que tem conseguido fazer. Tem de se distanciar da imagem crispada e sectária de Cavaco, mas tem de o fazer com algum cuidado. Não pode deixar-se envolver pela direita mais "nervosa", mas tem de saber como não perder o seu apoio.
Marcelo decidiu fazer uma campanha de "one man show". Fez o lançamento num ambiente bucólico-campestre, invocando as suas raízes. Não entrou no jogo das listas de individualidades apoiantes, com apresentação formal num qualquer ambiente cosmopolito-cultural, como é habitual. Em Lisboa escolheu para o seu primeiro comício a Voz do Operário, o que deixou muita gente nervosa. Últimamente tem visitado todas as pequenas instituições de caracter social possíveis, fala com criancinhas e velhinhos, como se tivesse todo o tempo do mundo.
Pergunta-se, Marcelo quer ser eleito ou aclamado?
É que a aclamação vai ser difícil, nos tempos que correm. Isto mesmo que Marcelo, nas suas visitas, nos possa fazer lembrar D.Pedro V, o rei cuja morte precoce marcou o princípio do fim da monarquia.
Será que os salões de Vila Viçosa estão a perturbar Marcelo? A originalidade em política, não sendo forçosamente uma coisa má, tem um valor relativo, como o seu mergulho no Tejo fará lembrar.
Marcelo tem tudo para ser o novo Presidente, mas tem também a capacidade para estragar essa oportunidade.

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