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domingo, 25 de setembro de 2016



SARAIVA, OS NOSSOS COMENTADORES E O MARKETING
Como é que foi possível que Saraiva tivesse conseguido envolver a quase totalidade dos nossos comentadores políticos, da esquerda à direita, na sua manobra de marketing?
Falta de assunto? Atracção pela polémica? Procura destes comentadores em agradar aos seus públicos? Aversão ao Saraiva?
É difícil compreender o que se passou, o que é indiscutível é a habilidade de Saraiva para pôr todos os seus inimigos, críticos e outros, ao serviço da sua operação mediática, com a finalidade única de vender enormes quantidades de um livro sem qualquer novidade ou interesse e, simultâneamente, reforçar a sua imagem como escritor/comentador polémico para futuras iniciativas (agora que está se emprego).
Ou terá sido simples solidariedade dos nossos comentadores para com o arquitecto/jornalista desempregado? Não é de crer nesta possibilidade, mas essa seria a única explicação lógica.
A verdade é que o livro é extremamente pobre, quer em termos literários, quer de conteúdos. Não existe nele nada que qualquer dona de casa que siga a política nacional não conheça. Os tão apregoados escândalos, para além de não serem novidade para ninguém, são contados de forma tão natural que ninguém os notaria caso não tivessem sido tão enaltecidos pelos nossos comentadores.
A manobra de Saraiva foi simples, fez correr pelas redacções a sua intenção de editar um livro baseado na intimidade dos políticos, e anunciando como "aperitivo" dois ou três pontos, que fez questão de sugerir como "escabrosos". Logo de seguida, inexplicavelmente, a nata dos nossos comentadores mordeu o isco e a maior campanha publicitaria gratuita que alguma vez se fez em Portugal foi desencadeada. Parabéns para o Saraiva!
Esta não foi a primeira campanha deste tipo feita em Portugal, ainda recentemente, Henrique Raposo, quando do lançamento do seu livro sobre o Alentejo, fez algo semelhante, em pequena escala e sem invocar questões pessoais ou escabrosas. Aquele lançamento de Raposo talvez tenha "inspirado" Saraiva.
Parabéns para o Saraiva, que com este livro já pagou o seu andar no Jamor, assim como o IMI para muitos anos (incluindo a sobretaxa da vista sobre o rio e tudo)!!

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