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quarta-feira, 24 de outubro de 2018




ATÉ QUANDO OS BOLSONAROS?



Como há muito era previsivel, o PT, a esquerda, o centrão e o egoísmo das elites brasileiras, finalmente entregaram o país aos populistas de direita, neste caso os Bolsonaro.
E agora?

Governar o Brasil será sempre uma tarefa extremamente complexa, pelos enormes problemas sociais, pela sua dimensão populacional, territorial e economica, assim como pelos aspectos geopoliticos, tudo isso agravado por uma quadro institucional e legislativo que tornam a governação ainda mais dificil.

Para que Bolsonaro possa ter sucesso necessita de constituir uma equipe de alta qualidade, o que não sendo facil não é impossível, mas esse é apenas o primeiro obstaculo para o seu sucesso.

Gerir uma equipe governamental, envolve uma grande capacidade para gerir personalidades com opiniões diferentes sobre assuntos muito complexos, personalidades essas que tendem naturalmente a degladiar-se constantemente na procura de mais poder e meios para as suas areas de influencia, pelo que sem um bom líder qualquer equipe governamental vira uma bagunça perigosa.

Bolsonaro é um primario, sem experiencia politica executiva, nem de coordenação de equipes com actividades multidisciplinares extremamente complexas, pelo que não é previsivel que possa vir a fazer essa coordenação sózinho. Como irá ele resolver este problema? O seu vice não o poderá fazer, nem Bolsonaro lhe entregaria esses poderes, nem provavelmente ele teria capacidade para os exercer, tambem Paulo Guedes não o poderá fazer para além das áreas economicas.

Na minha opinião, apenas a existencia junto de Bolsonaro de uma personalidade que ele respeitasse e ouvisse, e que lhe conseguisse moderar os ímpetos, poderia viabilizar o sucesso de um seu governo. Por onde andará a personlidade capaz de o fazer? Civil ou militar, discreto, disposto a viver na sombra, com experiencia politica, onde está ele?

Fazem-se comparações de Bolsonaro com Duterte e Trump, todos têm em comum o seu caracter primario e populista, mas não se pode ir mais longe. Bolsonaro não tem a experiencia politica-executiva de Duterte e as Filipinas não são o Brasil. Trump tem uma experiencia de sucesso como líder empresarial de sucesso, que é mãe do seu enorma ego, que Bolsonaro tambem não tem.

O facto de Bolsonaro não ter ainda o "super-ego" de Trump, talvez lhe permita ter a visão para optar pelo tal "assessor principal" referido atrás, sem esse "assessor" o Palacio do Planalto e a Esplanada dos Ministerios serão uma confusão bem maior que a Casa Branca de hoje. Se assim for, depois rapidamente virá o caos.

Recentemente o Comando do Exercito veio a público frisar que o Exercito não tem candidato nestas eleições, foi importante que o tenha feito e que o mantenha, de preferencia sem deixar oficiais no activo desempenhar funções que não sejam funções militares.
Perante o caos, o Exercito é a única garantia da integridade territorial brasileira, e portanto da existencia do Brasil como nação.
Os que pensam que os golpes militares "passaram de moda" e hoje são impossíveis, vivem num mundo de ilusão, o golpe militar na Tailandia em 2014 é a prova disso, ainda era tempo de Obama e reacção internacional contraria foi apenas pouco mais que uma formalidade democratica, sem aquela intervenção qual seria a situação da Tailandia hoje em dia?

O caos seria o fim dos Bolsonaro. Por ironia do destino iríamos assitir a um golpe para destituir um Presidente fã da ditadura militar.

Tempos perigosos, tempos interessantes

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