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sábado, 14 de maio de 2011

O CDS E O MILAGRE DO SENHOR PASSOS (E DA MARKTEST)

A nova sondagem Público/TVI vem dizer práticamente o contrário da da Marktest, o PS sobe, o PSD desce, a esquerda radical desce, e o CDS não só sobe, como pela primeira vez iguala a soma do PCP com BE. Mais grave para o PSD é que isto acontece depois de o CDS lhe ter feito o favor de dizer que não governaria com Sócrates, e que portanto não haveria uma solução que não pasasse pelo PSD. Será que as sondagens neste país são uma brincadeira?

Goste-se ou não destes resultados, para qualquer analista que saiba alguma coisa de política elas fazem mais sentido do que os anteriores. A verdade é que o PSD até agora nada fez para merecer uma subida, antes pelo contrário, radicalizou o discurso com um líder sem o perfil para o fazer, vai diáriamente acumulando confusões e contradições, e para cúmulo do disparate tentou ainda massacrar o seu parceiro histórico. Estranho seria que esta história acabasse bem. Claro que o PSD ainda tem algum tempo, mas cada dia que passa é mais duvidoso que seja suficiente, tanto mais que não se vê qualquer sinal de mudança, nesta estratégia arrogante e suicida.

Parece ser chegado o momento de o CDS recolher os frutos do seu indiscutível bom trabalho, e dos erros do PSD. O partido tem conseguido transmitir uma imagem de trabalho rigoroso, de bom senso, e simultâneamente de firmeza na defesa das suas convicções fundamentais, o que perante as confusões do PSD sobressai ainda mais.

O CDS humildemente tentou uma coligação pré-eleitoral que o PSD arrogantemente desprezou, depois continuou sem hostilizar o PSD procurando até apoiá-lo na pré campanha, actuação essa que atingiu o ponto alto no debate com Socrates em que deu a entender não existir uma solução sem PSD. Em resposta teve apenas o recrudescimento dos ataques do PSD à sua base eleitoral, num comportamento meio arrogante, meio paternalista, de pretenso novo-rico.

Os dois avisos que aqui referi, que Portas deixou no debate com Socrates, continuam de pé, e cada vez mais fortes, um foi ao PSD para não ser agressivo em relação ao CDS, e o outro, de que existem várias interpretações possíveis para a dita recusa de governar com o PS. O PSD parece que continua surdo a tudo e todos, será que quer concorrer com Sócrates em termos de autismo político? Aí será dificil, Sócrates tem uma prática imbatível.

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