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quinta-feira, 15 de novembro de 2012

AS TROYKAS DESISTEM DE CONTROLAR OS DEFICITS, VIVA A BANCA-ROTA!

Está a acontecer em relação à Grécia, Portugal, Irlanda e até com a pré-troyka espanhola.
Parece ser uma boa notícia, mas não é, é mesmo exactamente o contrário.

Como todas as previsões que fazem têm-se comprovado erradas, agora as troykas decidiram que os deficits não importam, desde que as reformas preconizadas sejam feitas. Isto seria óptimo se as dívidas públicas dos países envolvidos parassem de aumentar, o que é impossível com a continuação dos deficits existentes, ou seja, esta postura "flexível" das troykas não resolve nada, limita-se a empurrar os problemas com a barriga.

Isto é como se a um doente grave o médico lhe dissesse que não o ia incomodar mais com o controle da febre, mas que de resto mantinha todo o tratamento, mesmo não estando a fazer efeito, como se bastasse  ignorar os sintomas para que o doente se curasse.

Em vez de finalmente as troykas assumirem que os programas de ajustamento precisam de modificações, seja descida dos juros, seja apoio ao crescimento económico, as troykas limitam-se a empurrar  todos estes países para uma inevitável banca-rota a prazo, decidindo depois se fazem o "hair-cut" das dívidas, ou os expulsam do euro.

Como todas as estratégias que passam por não enfrentar e simplesmente adiar os problemas reais, esta também só pode acabar mal, e ainda por cima desacreditar as dolorosas reformas que têm de facto de ser feitas, mas que neste contexto são muito mais difíceis de realizar e que poderão acabar por não servir para nada.

Todos sabemos da indisciplina grega, e que aquele país sempre tentou não implementar a maioria das reformas preconizadas, de qualquer forma vale a pena ver o gráfico abaixo sobre os sucessivos erros das previsões da troyka relativamente  ao crescimento do Produto Interno grego de 2009 a 2012 (erros sempre superiores a 6%, entre a primeira estimativa e o resultado final):


http://rwer.wordpress.com/2012/11/09/folly-from-olly-the-disasterous-quality-of-the-economic-predictions-of-the-european-commission/

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