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quarta-feira, 7 de outubro de 2015


A CAMPANHA OCIDENTAL DE PUTIN
Não, não se trata de uma campanha militar (pelo menos para já!), trata-se de uma operação de confusão da opinião pública ocidental, que já começou há algum tempo mas que a partir da intervenção russa na Síria tem vindo a crescer.
Ao contrario da maioria dos ocidentais não sou Putin- fóbico, acho mesmo que o Ocidente tem muita culpa na deterioração do relacionamento internacional no que respeita à Rússia.
Foi aquela deterioração que acabou por gerar as difíceis situações em que estamos, na Ucrânia, na Síria, na Líbia, nas ondas imigrantes, etc. Problemas esses que ainda não sabemos até onde irão, e que poderão ficar totalmente fora de controle.
Farto de ser constantemente flagelado dentro da Rússia por ONGs diversas, todas elas totalmente "independentes", e dedicadas às melhores e mais diversas causas humanitárias, Putin tem vindo há já bastante tempo a montar uma rede de comunicação no Ocidente com o fim de "devolver" o bom tratamento que tem recebido da comunicação Ocidental.
Em alguns países a Rússia já comprou mesmo alguns jornais, mas o meio privilegiado de intervenção tem sido a internet e as redes sociais. Apenas agora essa "rede" começou a produzir informação em quantidade, embora eu julgue que estamos apenas numa fase de teste de várias experiências, e ainda não dentro de uma campanha totalmente estruturada.
Quem esteja atento, tem reparado nas diversas novas newsletters de origem desconhecida dedicadas à geopolítica, assim como de notícias nas redes sociais, entre o totalmente forjadas e as apenas muito parcialmente verdadeiras.
No Facebook, hoje foi um dia rico para os "exercícios" desta campanha, lembro-me de três, mas certamente houve muito mais:
- Obama vira o púlpito onde está a falar e sai porta fora (totalmente fake)
- A força aérea chinesa junta-se à russa nos ataques na Síria (igualmente fake)
- Os ataques russos resolveram a questão em três dias, o que o Ocidente não fez em mais de um ano (no mínimo uma divagação)
Tempos interessantes, vamos ver se não demasiado perigosos.

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