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segunda-feira, 21 de dezembro de 2015



AGORA TUDO DEPENDE DO REI
Este é o grande desafio de Filipe, ou ele o vence, e assim consolida a sua imagem e posição como Rei de Espanha, ou, caso contrario, Filipe e o país terão tempos complicados pela frente.
A situação espanhola é extremamente complexa, aliás nunca deixou de o ser, sobretudo estruturalmente, mas agora também no ponto de vista conjuntural.
No ponto de vista estrutural a sempre presente questão das autonomias/nacionalidades, as ainda vivas feridas da guerra civil e a "vivacidade" do povo espanhol, representam riscos significativos em quadros de instabilidade. No plano conjuntural, o elevadíssimo nível de desemprego, os escândalos de corrupção, as exigências de Bruxelas e a urgência Catalã, acrescentam ainda maiores dificuldades potenciais ao quadro espanhol.
Aqueles factores, aliados a uma pulverização partidária, são uma boa receita para o desastre.
Como vai Filipe usar os poucos poderes que tem? Não existirão muitas saídas, mas ele pode ainda ser o articulador de uma solução que funcione, o que seria bom para Espanha e para a própria sobrevivência da monarquia.
O caminho mais seguro seria tentar promover um governo sem Rajoy, apoiado por PP e PSOE. Um governo de "crise, salvação, ou o que lhe queiram chamar", para fazer as reformas estruturais, resolver a questão catalã, e relançar a economia.
Para fazer uma coisa destas talvez não fosse mau Filipe começar por ver o que Cavaco fez recentemente, aí ficaria, pelo menos, com uma lição clara sobre tudo o que de errado se pode fazer.

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