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segunda-feira, 4 de julho de 2016


SERÁ BOM CHEGARMOS À FINAL?

Sei que nos dias que correm esta pergunta é quase uma "traição à Pátria", apesar disso vou continuar.
Temos aqui de considerar dois tipos de impactos, os externos e os internos.
Começando pelos efeitos externos, eles podem ser globalmente pouco significativos mas têm a vantagem de ser neutros ou positivos.
Aqueles efeitos seriam sobretudo positivos junto dos nossos emigrantes espalhados pelo mundo, aumentando o seu sentido de pertença a uma comunidade que não lhes leva muitas razões de conforto ou alegria. Seriam também positivos em grande parte dos PALOPs, que nestas questões do futebol ainda estão ligados aos grandes feitos internacionais das equipes portuguesas quando eles acontecem, até mesmo no Brasil o efeito na nossa imagem poderia ser positivo embora pouco significativo. Quanto ao impacto no resto do mundo, as coisas já não seriam tão simples, chegar à final a "coxear", numa de apenas "ir passando" sem se perceber bem como, em nada melhorará a nossa imagem internacional, pelo que tudo dependerá da nossa actuação, não apenas técnica mas também comportamental.
E agora o mais complicado, qual será o impacto interno efectivo? Todos ficaremos muito contentes, por alguns minutos/dias voltaremos a ser os "heróis do mar" e outras baboseiras pseudo-patrioticas que gostamos de invocar. O nosso bi-polarismo continuará intacto, variando entre os melhores e os piores do mundo, continuando sem encarar os nossos problemas reais nem as soluções para eles. Terá sido apenas uma boa festa, sem ressaca de maior, permitindo manter o nosso mundinho de fantasia.
Enquanto estes grandes acontecimentos desportivos, forem vistos por nós apenas como grandes espectaculos catarticos e não como lições de trabalho e de superação, individual e colectiva, eles serão apenas perda de tempo e dinheiro, e um grande negocio para uns poucos.
Gosto
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