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terça-feira, 23 de março de 2010

O PEC

Este é daqueles documentos que qualquer governo gostaria de nunca ter de fazer, talvez isso ajude a explicar o que se tem passado com as apreciações de diversos comentadores económicos que teem tido mudanças substanciais ao longo do tempo conforme o documento foi passando das 9 páginas iniciais para as 110 finais. Houve de tudo, dos que de posições iniciais de concordância, ou até de elogio, evoluíram para posições de oposição radical, como houve aqueles que do tom crítico inicial evoluíram para posições de receptividade global em relação ao documento.

Claro que muito provavelmente a qualidade final do documento foi afectada pela promessa eleitoral de não subir os impostos, reinterpretada pelo governo na versão de não subir as taxas dos impostos, o que dificultou a saída de utilizar o aumento do IVA em lugar da redução das deduções fiscais, mas mesmo assim o resultado final não seria muito diferente. Ouvi economistas de vários quadrantes políticos elogiar o bom trabalho feito pela equipe do ministério das finanças.

Crítica total, clara e "fundamentada" ao documento apenas a vi da esquerda radical que defende outro modelo de desenvolvimento, modelo esse que no entanto nunca explicou qual é, pelo menos de uma forma global e coerente.

O PEC podia ser melhor? muito provavelmente sim. O PEC é mau? parece que não. O PEC podia ser radicalmente diferente? não se vê como.

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