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quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

A CMVM E A OPA DE ISABEL

A digníssima CMVM que tem andado a dormir há longos anos, como o demonstram os casos da Cimpor, BCP, PT e BES, entre outros, resolveu agora acordar para mostrar serviço.

Formalmente a CMVM até pode ter razão, a lei diz que o valor oferecido em OPA não pode ser inferior à cotação média dos últimos seis meses, simplesmente esses últimos seis meses envolvem duas PT's diferentes, uma que teria 37%  da OI e outra que apenas tem 26%   . Logo é evidente que o que está em causa agora é a PT que tem apenas os referidos 26%  e mais um direito potencial futuro de aquisição do restante, pelo que seria a média das cotações depois de conhecida essa realidade que deveria ser considerada, sem se ter em conta as cotações de uma empresa que se julgava existir mas que na verdade não existia.

O problema dos reguladores que ao longo do tempo se vão demitindo do exercício das suas funções é que quando finalmente se sentem pressionados, não têm nem coragem, nem legitimidade, para fazer o que deve ser feito, limitando-se a refugiar-se em  interpretações restritas da lei.

Mais outro brilhante serviço que a Nação fica a dever à digníssima instituição.

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