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segunda-feira, 12 de janeiro de 2015


A OI VAI TER DE FAZER UMA OPA SOBRE A PT-SGPS

Realizou-se hoje a tão esperada AG, que foi conduzida de forma muito habilidosa pelo seu Presidente, que em reunião prévia conseguiu convencer o CA da empresa a ser ele a propor o adiamento da AG, face ás dúvidas e à posições tornadas públicas  pela CMVM.
Tudo cordato, tudo negociado com muita habilidade, mas na verdade a votação para escolha da data da nova AG deixou claro que todos os accionistas institucionais votaram na proposta da OI que teve 90% dos votos.

Estamos assim perante uma situação delicada, para fazer frente à qual talvez nem toda a habilidade do Presidente da AG seja suficiente. É claro para todos que o negocio da fusão foi um negocio ruinoso para a PT e seus accionistas, e não vale a pena tentar confundir isto com a falência do BES, porque como  já escrevi varias vezes as perdas com a Rio Forte são apenas 16% das perdas havidas desde a fusão, ou seja, mais de 70% das perdas verificadas têm a ver apenas e tão só com os termos em que a fusão foi negociada.

Se o negócio foi ruinoso, e existem pareceres sobre a possibilidade de reversão do negócio, porque razão os accionistas institucionais estão já todos em conluío com a OI? Troca de favores diversos? Medo de se envolverem num processo infindável? Porquê infindável? Não teria a OI a certa altura também a necessidade de um acordo sobre o assunto? Porquê entregar à OI sem contrapartidas o único poder que a PT-SGPS tem em todo este processo?

E os minoritários? Que fazer com eles? Sacrificados numa fusão que tudo leva crer ter sido feita numa negociação com laivos criminosos?

Que vai fazer agora a CMVM? Continua tudo sem responsáveis? A OPA de Isabel dos Santos foi impedida com base numa interpretação restritiva da lei, e agora que resta aos accionistas?

Face ao enorme embrulho que se foi criando só vejo uma saída para a presente situação, que a OI , sozinha ou com outros parceiros, lance uma OPA sobre a PT-SGPS a um valor não inferior ao proposto por Isabel dos Santos. Tudo o resto poderá levar, isso sim, a um processo infindável contra PT-SGPS e o Estado.

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