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domingo, 26 de janeiro de 2020



O CDS, A DIREITA E RUI RIO

Como era previsivil o CDS virou à direita.
Previsivil porque, graças aos exageros do politicamente correcto, quase todo o mundo Ocidental está a virar á direita.
Previsível tambem, porque o PSD continua refém da paixão impossível de Rio por Costa.

O CDS percebeu que o eleitorado a conquistar e também aquele a não perder, estão à direita e nunca ao centro.
O centro, além de já estar sobre-ocupado, tem vindo a perder sex-appeal, processo esse que só se inverterá quando a radicalização voltar a assustar o eleitorado, até lá a vertigem de qualquer aventura é muito mais atractiva que a modorra do centro.

Tenho sido acusado de ser um radical de centro, acusação que talvez seja justa.
Foi por isso que acreditei que Rio conseguiria um acordo com Costa para fazer as grandes reformas sempre adiadas de que o país necessita. Aquele acordo ao centro não aconteceu e cada dia que passa ele é menos provável.
Foi por isso que julguei preferível a liderança de Montenegro, que talvez tivesse mais possibilidade de estancar a hemorragia à direita.

Salvo o caso de acontecer uma crise política antes das autárquicas que leve o PS a procurar o PSD, Rio levará o partido para o desastre eleitoral já nessas eleições e aí já não terá qualquer tipo de desculpa, será tudo sua responsabilidade .
O fervilhar de actividade política e de ideias a que vamos assistir à direita vão tirar muito abstencionista da apatia em que mergulhou.
Para além de não ir buscar eleitores nem à abstenção nem ao centro, o PSD vai continuar a os perder para a direita de forma crescente, como já perdeu para o IL e para o Chega.
Resta ao PSD esperar que os partidos à sua direita façam muitos erros, em especial na área social, para que o seu desastre não seja total.

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