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sexta-feira, 3 de janeiro de 2020



PSD, E AGORA?

Apesar de eu ter sido militante do PSD apenas por um período curto e há já muitos anos, sempre votei no partido e tenho seguido atentamente a vida partidária, quer no governo, quer na oposição, com algumas (poucas) alegrias e muitas desilusões.
Desde que Rio assumiu a presidência sempre o apoiei, na perspectiva que ele seria o presidente ideal para negociar com o PS as grandes reformas de que o país necessita e que nunca se fizeram.
Aquela esperança não se confirmou, se por falta de habilidade de Rio, se por falta de vontade de Costa ou se por oposição da ala esquerda do PS, agora já pouco interessa saber. O facto é que, com a não concretização de um acordo para as grandes reformas, a presidência de Rio esgotou a sua razão de ser.
O PSD não pode ficar paralisado, a definhar, à espera de algo que não depende dele, numa época tão crucial da nossa vida política.
Quanto a mim, agora é tempo de o PSD encontrar um novo presidente, com outro nível de energia para combates que vão ser muito difíceis, com uma visão mais aberta que a de Rio e com grande capacidade de motivação interna e externa, do partido, das suas hostes, do seu eleitorado tradicional e do seu eleitorado potencial..
Não conheço pessoalmente nenhum dos outros dois candidatos à presidência, como a maioria dos portugueses apenas os conheço dos noticiários, por isso, tal como a maioria da população, conheço muito melhor Luís Montenegro do que Pinto Luz.
Julgo que Montenegro é a escolha ideal, porque, para além da energia, da abertura e da capacidade de motivação, que são evidentes e que também talvez Pinto Luz tenha ou possa vir a ter, Montenegro tem uma vantagem ímpar, resultante da sua experiência política "concentrada", vantagem essa difícil de igualar.
Aquela experiência foram os quatro anos de liderança do grupo parlamentar do PSD, durante os tempos mais duros da crise económica, experiência essa que vale ouro, porque ela equivale a muito tempo de experiência política, para mais, vividos sob enorme pressão..
Espero no entanto, que Montenegro, exactamente por causa da experiencia que viveu por dentro, tenha consciência dos erros, comunicacionais e de governação, que se fizeram naqueles tempos, para que não venha a repeti-los quando chegar ao poder.

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