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segunda-feira, 16 de setembro de 2019


THE BRITISH WAY

Entre a solenidade de trajes e rituais, de há seculos atrás, e a aparente loucura dos politicos actuais. o Reino Unido lá vai andando num processo dificil de entender pelo lado de cá do Continente.
O olhar dos continentais para o outro lado da Mancha, é sempre de espanto, que se divide entre os para quem o espanto envolve algum tipo de fascinio e os outros, para os quais os espanto suscita sobretudo alguma falta de paciencia e até algum tipo de desprezo.
Tudo é diferente em terras de Sua Magestade, tudo é possível na grande produção, em cena há varios seculos, aberta ao publico 24 horas por dia, 365 dias por ano, sem feriados, nem outras interrupções.. A culpa de toda esta paixão pelo teatral deve vir de Shakespear..
Eu pertenço ao grupo dos continentais fascinados pelo British, melhor, duplamente fascinado. Fascinado pelo lado "posh", dos palacios e relvados sem fim (garantidamente inuteis, sem bandeirinhas de golf, apenas com alguns veados que desfilam aleatoriamente), dos automoveis (que hoje já só parecem ingleses e são alemães e indianos); dos Clubes tradicionais, do "tweed", etc
Mas o meu fascinio maior é sobre como esta sociedade tão contraditoria tem conseguido sobreviver, continuando sempre a ser capaz de conciliar o que há de mais tradicional com o que acontece de mais moderno, digerindo todas as rupturas, e acabando assim por ser a mãe de toda a cultura Pop europeia.
Tenho algumas "teorias" sobre tudo isto que vou tentar alinhar em textos, sobretudo para arrumar as minhas ideias, assim, quando tiver tempo, vou tentar desenvolver os pontos seguintes:
-O RU, o fim do Imperio e a Europa
-A sociedade britanica, as suas contradições, os novos desafios
-O teatral e a Royal Soap
-Os erros de Bruxelas
-Da necessidade do Brexit
-E os Pubs?

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