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sábado, 7 de dezembro de 2019



O CHEGA DEITOU FORA O SEU PROGRAMA

O Chega tem manifestado ser uma criança muito precoce, aos seis meses já andava sozinha, mas agora, para espanto geral, aos sete meses deitou fora o seu programa, uma coisa que só costuma acontecer lá pela adolescência.
Na verdade, aquela programa era uma coisa muito estranha, um ser antropomorfo, um híbrido de um mini-tratado politico-filosófico da direita ultra-conservadora, com umas ideias soltas para uma revolução ultra-liberal na economia. Salazar deveria estar em estado de choque.
Para se ter uma ideia do programa desaparecido esta semana, o Chega propunha a extinção de todos os ministérios salvo os ligados às funções de soberania do Estado, ou seja, restariam os da Justiça, da Defesa, da Segurança Interna e dos Negócios Estrangeiros. No caso da Educação a revolução seria então total e imediata, privatização das universidades e de todas as escolas e liceus, sendo as escolas entregues aos professores para explorarem o respectivo negocio. Parece que Salazar terá chegado a dizer aos mais íntimos que, sendo assim, votaria no PCP!
Foi-se o programa politico com as suas 45 paginas e há agora uma lista de "70 Medidas para Reerguer Portugal" de onde a aventura da Revolução ultra-liberal desapareceu.
Como eu já vinha referindo aqui desde 27 de Outubro, com aquele programa o Chega teria grandes dificuldades de crescimento, o ter-se livrado dele foi uma boa ideia, foi bom para toda agente salvo para o CDS, que agora vê o seu espaço de manobra ainda mais reduzido.

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