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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017




O ERRO DE CENTENO

Eu digo o erro e não os erros, porque toda esta trapalhada parte apenas de um único erro.
Esse erro foi Centeno ter-se esquecido de que não é um político, não sei se virá a sê-lo, ou até se o quererá, mas na verdade não o é.
Todos os políticos têm de ser bons na "baixa política", nas pequenas mentiras, na intriga, no teatro, etc Depois há a Politica com P grande que é indispensável aos mestres, mas isso não está aqui em causa agora.
Embora Centeno não seja um politico, ultimamente começou já a fazer algumas pequenas intervenções de baixa política, que não devia ter feito, porque por essa via se foi sentindo político, e foi isso que o perdeu, isso e, claro, as estrategias recomendadas por assessores e colegas sobre a melhor forma de descalçar esta incomoda bota.
Mas o que seria a melhor forma para um político não o é para um não-politico.
Se Centeno tivesse, logo no inicio, posto a sua cara de ingénuo, e tivesse dito, que o que ele queria era apenas a melhor solução possível para um dos maiores problemas do país, e que os especialistas lhe tinham dito que as exigencias de Domingues eram exequíveis, pelo que ele, que não é jurista, se tinha comprometido com ele.
Diria também que afinal as coisas não eram bem como lhe tinham dito e por isso pedia desculpa ao indigitado e ao país.
Tudo simples e compreensivel, como o cidadão Centeno teria feito se não se julgasse político.
Ser meio-político não é possível, diria mesmo que é suicidio, o que espero não seja o caso.

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