Desde o princípio desta OPA que Benjamim Steinbruck tinha accionado o processo junto do CADE (autoridade brasileira de defesa da concorrencia) para limitar o espaço de manobra do "cartel" brasileiro do cimento junto da Cimpor, finalmente o CADE veio tornar públicas disposições que tornam mais difíceis as actuações da Votorantim e da Camargo na cimenteira portuguesa.
Mas em termos práticos nada mudou para os interesses estratégicos da Cimpor, segunda-feira será conhecido o resultado da OPA de Benjamim, depois disso, no caso de ela não ter tido sucesso (33% + 1 acção), ver-se-á se Benjamim vai ou não comprar acções, no mercado ou por negociação directa.
Mas mesmo depois daqueles passos estarem clarificados, só por isso a situação da Cimpor não o estará, e apesar de Faria de Oliveira já ter manifestado claramente que a Caixa se oporá a qualquer forma de desmembramento da empresa, o risco da paralisia estratégica manter-se-à, até que que finalmente a situação se clarifique relativamente às posições dos accionistas brasileiros.
Tempos ainda turvos.
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